Egeria densa: ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICA DO USO DA MACRÓFITA PARA A PRODUÇÃO DE BRIQUETES
Rio São Francisco. Elódea brasileira. Biomassa. Reuso. Energia.
A sustentabilidade energética anda de mãos dadas com o desenvolvimento sustentável que satisfaça as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades, assim, com o crescente uso da biomassa no setor energético vem para desenvolver tecnologias de conversão eficientes, dessa forma, a utilização da biomassa macrófita Egeria densa (Elódea), vem atualmente trazendo prejuízos aos ribeirinhos e a geração de energia. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo estudar a viabilidade técnica do uso da biomassa da macrófita aquática (Egeria Densa) para a produção de briquetes. Primeiramente foi utilizada a biomassa seca na sua forma bruta e com tratamento em triplicata para a produção dos briquetes: 40, 65, 100 e 140 “mesh” com aproximadamente 4,0 g do vegetal elódea, após a fabricação sem ligante, foi realizado a produção com aglutinante em segunda etapa com 6%, 10% e 14% de amido de milho na amostra para a forma bruta e 65 “mesh” sob pressão de 100 kN por 8 min. As análises laboratoriais dos briquetes se deu por Termogravimetria – TG, Calorimetria Exploratória Diferencial – DSC, Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier – FTIR, avaliando constituintes por análises térmicas e grupamentos funcionais orgânicos. Obtendo como resultado a degradação de constituintes na amostra sendo evaporação de água e degradação de hemicelulose e celulose. Os briquetes produzidos com a biomassa após tratamento de granulometria com e sem a adição de aglutinantes para 65 “mesh” apresentou boa consistência entre as demais analisadas, e que a de 100 “mesh” apresentou melhor termorresistência, nas curvas térmicas. Portanto, observa-se que não há necessidade de ligante para produção dos briquetes, mas que ganha em coesão, que não se desfaz facilmente e auxilia na qualidade do resultado final do briquete.