Projeto Político Pedagógico

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PERFIL PROFISSIONAL

6.1 Perfil do egresso

O Campus Palmeira dos Índios, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, previstas na Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, apresenta abaixo o perfil do egresso para o curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica, o qual busca desenvolver, no educando, uma sólida formação técnica, científica e profissional que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias; estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas e considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística em atendimento às demandas da sociedade.

Dessa forma, o perfil formado no Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica deverádar condições ao egresso para desenvolver as seguintes competências e habilidades:

  • Atuar como Engenheiro Eletricista com formação generalista;
  • Atuar na geração, transmissão, distribuição e utilização da energiaelétrica;
  • Estudar, projetar e especificar materiais, componentes, dispositivos e equipamentos elétricos, eletromecânicos, magnéticos, de potência, de instrumentação, de aquisição de dados e de máquinas elétricas emsetores industriais, residenciais, comerciais e de sistema elétrico de potência;
  • Planejar, projetar, instalar, operar e manter instalações elétricas, sistemas de medição e de instrumentação, de acionamentos de máquinas, de iluminação, de proteção contra descargas atmosféricas e de aterramento;
  • Elaborar projetos e estudos de conservação e de eficiência energética e utilização de fontes alternativas e renováveis;
  • Coordenar e supervisionar equipes de trabalho;
  • Realizar estudos de viabilidade técnico-econômica, executar e fiscalizar obras e serviços técnicos;
  • Efetuar vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres;
  • Automatizar processos de produção industriais e setores residenciais;
  • Considerar a ética, a segurança, a legislação e os impactos ambientais em suas atividades.

Os profissionais formados deverão estar aptos a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos, sócio-econômicos, gerenciais e organizacionais, bem como a utilizar racionalmente os recursos disponíveis, além de conservar o equilíbrio do ambiente para desenvolvimento sustentável.

 

Considerando o elenco de disciplinas obrigatórias, eletivas e optativas oferecidas, o egresso do curso de Engenharia Elétrica do IFAL - Campus Palmeira dos Índios habilitado a atuar, de acordo com as oportunidades, nas diferentes áreas previstas na Resolução do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura - CONFEA nº 218/1973. De fato, de acordo com art. 1º da Resolução, as seguintes competências e habilidades são concebidas ao profissional de engenharia elétrica:

  • Atividade 01 – Supervisão, coordenação e orientação técnica;
  • Atividade 02 – Estudo, planejamento, projeto e especificação;
  • Atividade 03 – Estudo de viabilidade técnico-econômica;
  • Atividade 04 – Assistência, assessoria e consultoria;
  • Atividade 05 – Direção de obra e serviço técnico;
  • Atividade 06 – Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo, e parecer técnico;
  • Atividade 07 – Desempenho de cago, e função técnica;
  • Atividade 08 – Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão;
  • Atividade 09 – Elaboração de orçamento;
  • Atividade 10 – Padronização, mensuração e controle de qualidade;
  • Atividade 11 – Execução de obra, e serviço técnico;
  • Atividade 12 – Fiscalização de obra e serviço técnico;
  • Atividade 13 – Produção de trabalho técnico;
  • Atividade 14 – Condução de trabalho técnico;
  • Atividade 15 – Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção.
  • Atividade 16 – Execução de instalação, montagem e reparo;
  • Atividade 17 – Operação e manutenção de equipamentos e instalação;
  • Atividade 18 – Execução de desenho técnico.

Adicionalmente, é importante observar que a proposta do Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica oferecerá flexibilidade de formação na escolha dentre a oferta de dois eixos de habilitação (ênfases): i) Eletrotécnica ou ii) Controle e Automação.

 Assim é importante tomar ciência das competências mínimas exigidas para habilitação do profissional no mercado de trabalho.

Habilitação em Eletrotécnica:

As competências do engenheiro eletricista com habilitação em eletrotécnica serão baseadas no art. 8º da resolução do CONFEA nº 218/1973, a saber:

Desempenhar as atividades de 1 a 18 do art. 1º CONFEA nº218/1973, referentes à geração, transmissão, distribuição e utilização da energiaelétrica;  equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétrico; seus  serviços afins e correlatos.

Habilitação em Controle e Automação:

As competências do engenheiro eletricista com habilitação em controle e automação obedecem o art. 1º da resolução do CONFEA nº 427/1999, a saber:

Desempenhar as atividades de 1 a 18 do art. 1º CONFEA nº 218/1973, no que se refere ao controle e automação de equipamentos, processos, unidades, e sistemas de produção, seus serviços afins correlatos.

 

A concepção de educação pautada em uma visão crítica, de forma que a articulação da dimensão profissional com a dimensão sócio-política vai se concretizando em proporção e intensidade crescente, reforça a flexibilização necessária a toda formação acadêmica. Para tanto, a proposta curricular apresenta as seguintes características:

  • Sintonia com a sociedade e o mundo produtivo;
  • Diálogo com os arranjos produtivos culturais, locais e regionais;
  • Preocupação com o desenvolvimento humano sustentável;
  • Possibilidade de estabelecer metodologias pedagógicas dos saberes;
  • Realização de atividades em ambientes de formação para além dos espaços convencionais;
  • Interação de saberes teórico-práticos ao longo do curso;
  • Percepção da pesquisa e da extensão como sustentadoras das ações na construção do conhecimento;
  • Construção da autonomia dos discentes na aprendizagem;
  • Mobilidade e Comparabilidade;
  • Integração da comunidade discente de diferentes níveis e modalidades de ensino.

Em última instância, o mundo do trabalho deve realimentar constantemente a concepção do curso de engenharia e consequentemente ajustando o perfil do egresso, cujo desenvolvimento pauta-se em uma organização curricular elaborada.

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SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso será realizada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE), pelo Colegiado Do Curso, corpo discente e através do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), pela auto avaliação institucional, a qual tem como objetivo promover um diagnóstico, por meio da coleta de dados referentes aos objetivos, metas, finalidade e função social do Campus Palmeira dos Índios, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional. Adicionalmente, observar-se-ão relatórios de estágios supervisionados, depoimentos de egressos, pareceres de empresas e do conselho regional de engenharia e arquitetura do estado de Alagoas (CREA-AL).

O PPC do curso de Engenharia Elétrica naturalmente estará em constante avaliação e isto levará a busca de novas tendências de acordo com mercado bem como ajustes de acordo com as disponibilidades docentes e estruturais do campus. A realização de mudanças e ajustes internos, visando ganhos significativos, serão conduzidas principalmente pelo NDE e Colegiado do curso.

11.1. Núcleo Docente Estruturante (NDE)

A Portaria nº 1.714/GR, aprovada em 1º de dezembro de 2010, em seu Artigo 1º, cria o Núcleo Docente Estruturante (NDE) com a finalidade de elaborar e atualizar os projetos pedagógicos dos cursos e com regimento próprio. Suas atribuições estão previstas no art. 8º e são as seguintes:

Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso e a proposta pedagógica do curso;

I- Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre diferentes atividades de ensino constantes no currículo;

II- Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades do curso;

III- Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; Colegiado, atendendo aos objetivos do Projeto Pedagógico do Curso;

V- Analisar e avaliar o projeto Pedagógico do Curso, propondo alterações quando necessárias.

11.2. Colegiado do Curso

Tendo em vista a necessidade de avaliação dos cursos de Graduação, a Portaria nº 1.713/GR, de 1º de dezembro de 2010, em artigo 1º, regulamenta os Colegiados de Cursos, com a finalidade de acompanhar o processo pedagógico, deliberando sobre o funcionamento do curso e demais questões de sua competência. Seguindo aos preceitos da legislação vigente, define-se como órgão deliberativo de cada curso, que exerce a coordenação pedagógica, com funções de normatização, deliberação e planejamento das políticas de ensino, pesquisa e extensão do referido curso em consonância como disposto no Regimento Geral do IFAL, como consta no art.3º. Suas competências, composição, atribuições, funcionamento do colegiado e das disposições finais, estão previstas ao longo do corpo do texto.

11.3. Política de Integração do Ensino, Pesquisa e Extensão

A perspectiva de ruptura com o paradigma da mera transmissão de “saber”, que vem se delineando no processo de construção do PPPI do IFAL, encaminha-nos para a assunção de uma prática escolar baseada em uma pedagogia crítica, cujo objetivo precípuo é assegurar o cumprimento de sua missão institucional que visa promover educação de qualidade social, pública e gratuita, fundamentada no princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, a fim de formar cidadãos críticos para o mundo do trabalho e contribuir para o desenvolvimento sustentável.

A pesquisa nos cursos de graduação do IFAL é incentivada, principalmente, pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/PRPI/IFAL), com apoio pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mas com quase totalidade do suporte financeiro do IFAL no custeio de bolsas. Além disso, docentes da Instituição podem concorrer a cotas de bolsas de iniciação científica que são concedidas anualmente pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL), principalmente em temáticas vinculadas às questões Energéticas.

O IFAL também incentiva a pesquisa dirigida ao desenvolvimento tecnológico e de processos de inovação por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica e Inovação (PIBITI). Essa modalidade de pesquisa pretende formar recursos humanos dedicados ao fortalecimento da capacidade inovadora das empresas no País e com condições de participar de forma criativa e empreendedora na sua região, inclusive com a possibilidade de firmar parcerias de desenvolvimento tecnológico com os setores produtivos e sociais de Alagoas.

Nesse contexto, o Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica incentivará projetos que tenham por objetivo problematizar as questões locais, de forma a contribuir para o desenvolvimento de tecnologias e inovação.

 Extensão no Curso de Graduação em Engenharia Elétrica

As atividades de Extensão no curso de bacharelado em Engenharia Elétrica serão estimuladas institucionalmente pelos Editais de bolsas de extensão do IFAL, concedida pela Pró-Reitoria de Extensão – PROEX com recursos do Instituto. Essa modalidade de bolsa tem o objetivo de fomentar a realização de ações integradas (ensino, pesquisa e extensão), específicas ou transdisciplinares, nas diversas áreas.

Compreendemos as ações de extensão numa dimensão acadêmica institucional que vem fortalecer as questões mais amplas que norteiam a realidade social e coletiva.Para tanto, propõe-se o reconhecimento equitativo do papel do ensino, da pesquisa e da extensão, resguardando os princípios de autonomia e flexibilização curricular.

As ações de extensão desenvolvem-se através de programas, projetos, cursos,eventos, consultorias, assessorias e prestação de serviços com participação de docentes, técnicos administrativos e discentes.

Nessa perspectiva, o Curso de Engenharia Elétrica incentivará atividades de extensão como instrumentos capazes de contribuir, numa interação dialógica, decisivamente para construção de outros estilos de desenvolvimento Energético e de novas tecnologias, que além de sustentáveis, possam assegurar uma melhor condição de vida para a população de Alagoas.

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