Projeto Político Pedagógico

Instituição: Instituto Federal de Alagoas - Ifal – Campus Arapiraca
Tipo de Curso: Superior de Tecnologia
Nome: Curso Superior de Tecnologia em Logística
Eixo Tecnológico: Gestão e negócios
Grau Conferido: Tecnóloga/o em Logística
Modalidade: Presencial
Data do Início do Curso: 2025.1
Turno: Noturno
Carga horária a distância: 0%
Carga horária da Prática Extensionista: 220h
Carga Horária Total do Curso: 2220h
Duração mínima: 5 semestres
Duração máxima: 10 semestres
Quantidade Total de Vagas: 40 (quarenta) por turma
Periodicidade da oferta: Anual
Código CineBrasil: 0413L01 - Tecnologia em Logística
Ocupações CBO associadas: 1416-15 - Gerente de Logística (armazenagem e
distribuição); 3421-25 - Tecnólogo em Logística de Transporte.
Endereço do campus: Rodovia AL-110, próximo à Rotatória da Polícia Rodoviária
Estadual (acesso à Taquarana), Bairro Deputado Nezinho, 359 - Arapiraca/ AL.
CEP: 57.317- 291.


A/O Tecnóloga/o em Logística é uma/um especialista em armazenagem,
distribuição e transporte. Dentro da área logística de uma empresa, planeja e
coordena a movimentação física e a gestão de informações relativas às operações
multimodais de transporte, garantindo um fluxo eficiente e de alta qualidade para
peças, matérias-primas e produtos.
Essa/e profissional é responsável por gerenciar redes de distribuição e
unidades logísticas, definir processos de compras, identificar fornecedores, negociar
condições e estabelecer padrões para recebimento, armazenamento, movimentação
e embalagem de materiais. Além disso, pode atuar no controle de inventário,
sistemas de abastecimento, programação e monitoramento do fluxo de pedidos.
Com uma visão estratégica e uma abordagem operacional, a/o Tecnóloga/o em
Logística supervisiona toda a cadeia de suprimentos, assegurando a eficiência em
cada etapa do processo.
A atuação da/o Tecnóloga/o em Logística vai além das funções operacionais,
abrangendo o papel de agente estratégico para o desenvolvimento regional. Sua
formação permite não apenas identificar os problemas, mas também propor e
implementar soluções práticas e sustentáveis, alinhadas às necessidades da região.
Com isso, ele contribui para aumentar a competitividade das empresas locais,
melhorar a eficiência do setor e impulsionar o desenvolvimento econômico do
estado

Desta forma, espera-se que a/o egressa/o seja capaz de propor soluções
para integrar diferentes modais (rodoviário, ferroviário e portuário), otimizando o uso
das infraestruturas existentes na região e reduzindo os custos logísticos. Além disso,
com conhecimento técnico, a/o Tecnóloga/o em Logística pode contribuir com
propostas e estudos para sensibilizar o setor público e privado sobre a necessidade
de investimentos no segmento na região.




Gestão de Cadeia de Suprimentos: Compreende o ciclo completo da cadeia
de suprimentos, desde a aquisição de matérias-primas até a entrega dos
produtos finais;
Planejamento e Controle Logístico: Capacidade de planejar e controlar o
fluxo de materiais e informações para garantir a eficiência operacional;

Gestão de Armazéns e Distribuição: Conhecimento em técnicas de
armazenamento, controle de inventário e estratégias de distribuição para
otimizar a movimentação de produtos;
Logística Multimodal: Experiência em coordenação de operações que
envolvem diferentes modos de transporte, como rodoviário, ferroviário,
marítimo e aéreo;
Análise de Dados e Sistemas: Habilidade para utilizar softwares de gestão
logística e análise de dados para melhorar processos e tomar decisões
informadas;
Negociação e Relações com Fornecedores: Capacidade de negociar com
fornecedoras/es e parceiras/os, estabelecendo acordos vantajosos e
mantendo boas relações comerciais.


A adoção de metodologias que promovam a formação de profissionais
críticas/os e éticas/os, capazes de identificar e resolver as demandas globais são
reflexos do contexto histórico e social do século XXI. Nesse cenário, faz-se
necessário uma abordagem metodológica que se baseia na problematização da
realidade para compreendê-la e transformá-la, destacando a descoberta, a
participação em grupo, a autonomia e a iniciativa.
Desta maneira, as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação
(TDICs) desempenham um papel crucial nos cursos de graduação, abrangendo
todas as áreas do conhecimento. Neste contexto, o Curso Superior de Tecnologia
em Logística do Ifal - Campus Arapiraca valoriza a utilização de diversas
ferramentas que apoiam o processo de ensino e aprendizagem, como jogos
on-line,
softwares específicos. Para isso, o curso disponibiliza laboratórios de informática
para atividades de processamento de linguagem e análise de dados, além de
data-shows em cada sala de aula, integrando as tecnologias como parte
fundamental da metodologia. Somado a isto, o atendimento individualizado às/aos
alunos/as, conforme descrito no Plano Individual de Trabalho (PIT) de cada docente,
contribui para um complemento à aprendizagem e melhora o desempenho
acadêmico.
Além disso, o suporte às atividades educacionais é oferecido por meio de
tecnologias de informação e comunicação, utilizando recursos como
Padlet, sistema
acadêmico utilizado pelo campus,
Google Classroom e o site do curso. Esses
recursos permitem às/aos professoras/es gerenciar o conteúdo da disciplina de
forma eficiente e adaptada aos objetivos educacionais. O sistema acadêmico

utilizado do campus e o Google Classroom possibilitam às/aos alunas/os o acesso
às disciplinas a qualquer hora e em qualquer lugar.
Por meio dessas plataformas, as/os estudantes podem acessar bibliografias,
textos e
slides das aulas para estudo autônomo, assistir a videoaulas, consultar o
calendário acadêmico, verificar suas notas, interagir com docentes e colegas,
realizar atividades e participar de fóruns, entre outras funcionalidades. A
metodologia do Curso Superior de Tecnologia em Logística é desenvolvida para
integrar teoria e prática, promovendo o desenvolvimento de competências técnicas,
comportamentais e gerenciais voltadas à atuação no setor logístico. A seguir
elencamos os principais elementos norteadores do desenvolvimento do curso:
● O curso deve priorizar o desenvolvimento de competências profissionais,
envolvendo saberes teóricos, habilidades práticas e atitudes para a solução
de problemas reais;
● As atividades devem estar alinhadas às demandas do mundo do trabalho,
com foco na empregabilidade e na inovação;
● Utilização de casos práticos, estudos de caso e simulações que reflitam
situações reais do mercado logístico, como gestão de cadeias de
suprimentos, análise de transporte, armazenamento e distribuição;
● Proposição projetos integradores que permitam às/aos estudantes aplicar
conteúdos de diferentes disciplinas para resolver problemas complexos e
interdisciplinares;
● Adoção de metodologias ativas, como:
○ PBL (
Problem-Based Learning): resolução de problemas práticos;
○ Aprendizagem por projetos: desenvolvimento de projetos que abordam
desafios logísticos reais;
○ Gamificação: uso de jogos e dinâmicas que estimulem a competição
saudável e a tomada de decisão.
● Parcerias com empresas: promover visitas técnicas, palestras com
profissionais da área e atividades conjuntas com empresas do setor;

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● Estágio supervisionado: garantir a vivência prática das/os estudantes em
ambientes logísticos reais;
● Atividades práticas em laboratórios: usar
softwares específicos de Logística,
simulações computacionais e ferramentas de gestão para formar uma/um
profissional preparada/o para o uso de tecnologia;
● Integração de disciplinas como Administração, Economia, Estatística e
tecnologias digitais para oferecer uma visão holística e estratégica do setor
logístico;
● Fomento de projetos multidisciplinares que articulem diferentes áreas de
conhecimento;
● Incorporação do uso de tecnologias como sistemas ERP (
Enterprise
Resource Planning
), softwares de roteirização e simulação, além de
ferramentas de análise de dados;
● Estímulo ao uso de plataformas digitais para colaboração, aprendizado e
execução de projetos;
● Valorização do desenvolvimento de competências socioemocionais, como
comunicação, liderança, trabalho em equipe e ética;
● Discussão de temas como sustentabilidade, responsabilidade social e
impactos econômicos e ambientais da Logística;
● Aplicação de avaliações diversificadas e formativas, incluindo:
○ Produção de relatórios e apresentações de projetos;
○ Análise de desempenho em estudos de caso e simulações;
○ Autoavaliação e feedback contínuo para aprimorar o aprendizado.
● Estímulo à iniciação científica e o desenvolvimento de projetos de inovação
logística;
● Realização de feiras, congressos e competições acadêmicas para fomentar a
criatividade e a experimentação.


SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
O processo de avaliação contínua do Projeto Pedagógico do Curso
Superior de Tecnologia em Logística será conduzido pelos Órgãos Colegiados,
incluindo o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e o Colegiado de Curso. Além
disso, serão utilizados de forma complementar os resultados de pesquisas com
egressos, com o setor produtivo em que atuam e onde as/os estudantes realizam
estágios e atividades de ensino, pesquisa e extensão.
O curso também será submetido à avaliação da comunidade acadêmica
por meio da autoavaliação institucional, que coleta dados por meio de
questionários
on-line. A autoavaliação institucional é responsabilidade da
Comissão Própria de Avaliação (CPA), instituída pelo Instituto Federal do Ifal por
meio da Resolução nº 21/CS, de 1º de julho de 2010. A CPA/Ifal é responsável
por coordenar o processo de autoavaliação interna, sistematizar informações e
fornecer dados solicitados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP). A CPA/Ifal conduzirá a autoavaliação em
alinhamento com as dimensões do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES) e com a missão e o plano de desenvolvimento do Ifal.
Os dados coletados na autoavaliação institucional, bem como nas
avaliações externas como o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes -
ENADE, documentos institucionais como o PDI da instituição e outros
mecanismos que fortalecem a gestão democrática do curso, serão usados para
propor e implementar ações que visem a melhoria contínua da qualidade do
curso.
O Projeto Pedagógico de Curso será constantemente monitorado pelo
Núcleo Docente Estruturante (NDE) e pelo Colegiado de Curso. O NDE é
responsável pelo acompanhamento da concepção, consolidação e atualização
contínua do Projeto Pedagógico do Curso (IFAL, 2021). O Colegiado, por sua vez,
realiza a avaliação permanente do curso e do desenvolvimento do Projeto
Pedagógico (IFAL, 2021).
A avaliação externa será conduzida por membras/os externas/os à
instituição, pertencentes à comunidade acadêmica e científica, reconhecidos por
suas capacidades em áreas específicas e por sua compreensão sobre instituições
universitárias (BRASIL, 2020). Os resultados da avaliação externa, junto com o

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desempenho futuro no Exame Nacional de Desempenho das/os Estudantes
(ENADE) e outros índices relacionados à absorção de egressas/os e às
necessidades de atualização dos componentes curriculares e infraestrutura, serão
utilizados para a constante avaliação e aprimoramento deste Projeto Pedagógico
de Curso, visando sua efetividade no processo educativo.
A participação de discentes, docentes e demais servidoras/es no processo
de autoavaliação de um Curso Superior de Tecnologia em Logística é
fundamental para assegurar a qualidade do ensino e o alinhamento do curso com
as demandas acadêmicas, profissionais e institucionais. Esse envolvimento deve
ser organizado, abrangente e colaborativo, criando um ambiente de análise
reflexiva que promova melhorias contínuas.
As/Os discentes, como principais beneficiárias/os do curso, têm
percepções essenciais para avaliar a qualidade da formação oferecida. Suas
contribuições podem incluir a análise da relevância dos conteúdos ministrados e
sua relação com as competências exigidas pelo mercado de logística. Além disso,
podem sugerir melhorias nas metodologias de ensino, priorizando a aplicabilidade
prática e o aumento do engajamento durante as aulas.
As/Os docentes, responsáveis pela execução pedagógica, devem
participar ativamente do processo de autoavaliação para garantir a integração
entre ensino, pesquisa e extensão. Suas contribuições incluem:
● Avaliar a estrutura curricular e propor ajustes que assegurem a integração
entre disciplinas;
● Verificar a adequação das competências previstas no Projeto Pedagógico
de Curso (PPC) às demandas do mercado;
● Analisar a eficácia das práticas avaliativas, como trabalhos, provas e
projetos integradores, na promoção das competências esperadas nas/nos
discentes;
● Refletir sobre o relacionamento com as/os estudantes e a comunicação em
sala de aula;

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● Promover articulações com o mercado, integrando atividades práticas,
visitas técnicas e projetos aplicados;
● Realizar uma autoavaliação contínua, buscando aprimorar a didática e o
conteúdo ministrado.
As/Os demais servidoras/es que compõem a estrutura administrativa
também desempenham um papel indispensável no processo de autoavaliação,
contribuindo para a gestão eficiente do curso e suporte às atividades
educacionais. Suas contribuições podem abranger:
● Avaliação dos processos administrativos relacionados ao atendimento de
discentes e docentes;
● Análise da qualidade da infraestrutura e dos recursos disponíveis, como
laboratórios, bibliotecas e tecnologias específicas para o setor de logística;
● Promoção de um ambiente inclusivo e acolhedor, verificando se as
políticas institucionais atendem às necessidades da comunidade
acadêmica.
Portanto, a participação integrada de todos os grupos envolvidos no
processo de autoavaliação é essencial para criar uma visão ampla e inclusiva,
permitindo que o Curso Superior de Tecnologia em Logística esteja alinhado às
expectativas acadêmicas e profissionais. Essa colaboração conjunta fortalece a
formação de profissionais qualificadas/os, preparadas/os para atender às
demandas do mercado e contribuir para o desenvolvimento do setor logístico.


A avaliação de aprendizagem no Curso Superior de Tecnologia em Logística
segue a concepção emancipatória estabelecida pelo Projeto Político Pedagógico
Institucional do Ifal. Esta abordagem considera os aspectos cognitivos, afetivos e
psicossociais das/os estudantes e é realizada em três momentos avaliativos:
diagnóstico, formativo e somativo. Serão desenvolvidas estratégias pedagógicas que
priorizam os aspectos qualitativos em relação aos quantitativos. Para o registro dos
resultados de aprendizagem, serão adotados os procedimentos descritos nas
Normas de Organização Didática do Ifal em vigência.
A avaliação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) em cada
componente curricular. Os resultados de aprendizagem das/os estudantes serão
expressos numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, sendo considerada/o
aprovada/o, em cada componente curricular, aquela/e que obtiver, no mínimo,
média semestral 7,0 (sete) ou, no mínimo, média final 5,0 (cinco), caso seja
submetido à prova final.
A equação que indica a média semestral é dada por:
𝑀𝑆 = 𝑉𝐴1 + 𝑉𝐴2 ≥ 7
De forma que:
MS = Média Semestral e VA1 e VA2 = Verificações de Aprendizagem.
Será submetido à prova final, por componente curricular, a/o estudante que
obtiver média semestral maior ou igual a 4,0 (quatro) e menor que 7,0 (sete) e

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frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), sendo adotada a fórmula a
seguir para cálculo da média final (MF):
𝑀𝐹 = 𝑀𝑆 + 𝑁𝐴𝐹 ≥ 5
De forma que:
MF = Média final, MS = Média Semestral e NAF = Nota na avaliação final
Serão realizadas, no mínimo, duas verificações de aprendizagem em cada
componente curricular durante o período letivo. Caso uma/um estudante não
possa participar de uma avaliação por motivo superior e devidamente
comprovado, será concedida uma avaliação substitutiva ao final do período.
Apenas uma avaliação substitutiva será permitida por componente curricular. Esta
avaliação substitutiva abrangerá o conteúdo programático da avaliação não
realizada e ocorrerá no período estipulado pelo calendário acadêmico.
Além disso, conforme as Normas de Organização Didática do Ifal, em
vigência, estudantes com necessidades educacionais específicas, decorrentes de
deficiências, altas habilidades/superdotação, transtornos globais de
desenvolvimento ou outros transtornos de aprendizagem, receberão
acompanhamento do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades
Específicas (Napne) do Campus Arapiraca. O Napne colaborará com as/os
professoras/es e com as/os estudantes para adaptar o currículo, os processos
avaliativos e o cotidiano escolar, conforme o artigo 7º, VI, da Resolução nº
45/CS/2014 e suas atualizações.


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